6 de fevereiro de 2007

Bem Hajas, Site!


pois é, dos melhores sites que para aí andam!
experimentem procurar coisas como:

Emo - http://desciclo.pedia.ws/wiki/Emo (esta é para os Amigos Machistas e os seus odiozinhos de estimação)

enfim, sejam malucos, procurem coisas descabidas e divirtam-se!

5 de fevereiro de 2007

Em defesa dos desprezados!

Antes do nascimento de um bebé, antes da formação do sistema nervoso tanto central como o periférico do feto, antes do início do bater e da formação de um coração, antes da passagens de feto a embrião, antes de os órgãos estarem todos delineados, antes da nidação, antes da determinação celular, antes da junção dos cromossomas maternos e paternos, formando um só núcleo, antes do fim da meiose por parte do núcleo materno, antes da fecundação, existem milhares de células que pertencem ao mundo vivo e que estão a ser completamente ignoradas nesta questão da interrupção voluntária do aborto. Acho que com um papel tão importante, alguém devia ter a sensibilidade e inteligência de incluir estas vidas microscopias neste debate! É só uma ideia... acho que eles poderiam ajudar...

3 de fevereiro de 2007

Porrada Oficial


Para os mais miopes e desatentos, a questão central deste post é este magnifico curso de "maus tratos em crianças e jovens". Pois é, quando achávamos que já tinhamos visto de tudo eis que surge algo que nos deixa boquiabertos.
Tem porém que se dizer que o espanto nem é por existir tal curso mas sim por estar tão explicitamente publicitado, e não encoberto por um qualquer eufemismo como "Curso de Disciplina para crianças e jovens". Sim, porque há muito tempo que percebemos que todos esses professores e pais que "arreiam" nos mais pequenos o fazem com pericia e tecnica, decerto captadas num destes cursos.
Depois, é claro que nos perguntamos no que constará este curso... Puramente teórico ou têm alguma criança marroquina orfã em quem praticam? E como serão os sumários desse curso?
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Sumário
O pontapé - mais destruidor na cara ou no estômago?
A estalada - número ideal de dedos a utilizar.
A cabeçada - capacete de ciclismo ou de rugby?
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De qualquer das maneiras, isto mete bastante medo. E se o caro leitor ficou curioso e com um especial interesse pode sempre telefonar, já que está lá o número. Mas corra! Dia 13 começa já um! Não perca!

31 de janeiro de 2007

Um post contra os blogs e testes de português

Venho por meio deste adoçado blog exprimir a minha revolta pela moda exacerbada dos blogs. Sim por que há seres que chegam a participar em 6 blogs diferentes.
Vão passear para o jardim, vão ver filmes, contar carros que passam pela estrada à frente dos vossos palácios, moradias, apartamentos ou até barracas, sim porque a barracas com muito boas vista, já diria a lili canecas para um senhora proprietária de um deste tipo de habitações "ora tem aqui um bela casinha". Não vos agrada??? Ora váo pa fnac, para o cafe, ao cinema ou até para uma discoteca.. não é o que toda a gente faz?? Porque e que hão de ser diferentes e perder o vosso tempo a criar blogs? Para depois assinam com nomes parvos tipo leite creme!! Arranjem uma vida! Ou melhor! Vão estudar Português que é tao bonito!! ahh não.. isso sou eu...

29 de janeiro de 2007

Ok Go!



ouvimos por ai dizer que a nossa estimada Jones tinha uma paixão por este videoclip por isso aqui fica como acto de carinho. um grande coração pra ti!

28 de janeiro de 2007

Uma Pessoa Realmente Estúpida

(oh pra elas tão fofinhas!)



"Quando as pessoas falam de mim, dizem 'Paris', só 'Paris', não 'Paris Hilton'. Ganhei a pulso o privilégio de ser conhecida unicamente pelo meu nome. E foi um trabalho muito duro." diz a Paris Hilton.

Ora bem, querida Paris, não estarás equivocada, não? Não sei, acho que isso do trabalho muito duro não é bem assim.. Já pensaste se não serás conhecida pelas dezenas de escandâlos que protagonizas? Desde o filme pornográfico "One Night In Paris", passando pela relação lésbica e boémia com essa leviana, a Britney Spears, pelo teu papel de miúda rica sem cérebro em "The Simple Life", acabando na música dos CSS onde és amorosamente adjectivada de 'bitch' é isto que te faz famosa. Ah, e por seres uma "gaja boa". E não me parece que nenhuma destas coisas seja um "trabalho muito duro" (tirando o filme, talvez...). De qualquer das maneiras, Paris Hilton, ah desculpa, Paris, és um ser que envergonha a nossa condição de mulheres. E acho que alguém devia ter a sensatez de te pôr cicuta no alcool todo que bebes.

"Na mesma noite, Paris teria ordenado para que Britney tirasse as calças. "Ela sabe que a cantora adora obedecer ordens, isso excita-a", completou." Oh Meu Deus!

p.s. - Senhores Agentes do FBI, isto é meramente folia.

27 de janeiro de 2007

Censura Acusada de Ser Liberal

"O Egipto é o único país no mundo em que o chefe da censura, Ali Abu Chadi, é acusado de liberalismo pelo parlamento". Isto vem na sequência de uma notícia publicada na revista do Diário de Notícias onde informa que uma actriz egípcia declarou que utilizará o véu nas filmagens que já tinham levantado polémica quando uma família exigiu o corte de uma cena de beijo ao invadir a sala do projeccionista.
Também no Egipto, cinquenta e dois homens foram a julgamento acusados de serem homossexuais. O Governo declarou que "os homossexuais não deveriam ser sujeitos a nenhuma forma de discriminação", o que não impede que estes continuem a estar sujeitos a torturas ou agressões e mesmo novas acusações como "devassidão costumeira" (apelo da Amnistia Internacional de 2002).
Acho incrível como um país que assinou a Declaração Universal dos Direitos do Homem perpetue actos que vão contra tudo o que está estipulado no documento. Mas o mais grave é a impassibilidade do mundo (e sobretudo da Europa) que observa estes abusos sem se pronunciar. Salienta-se o papel de certas organizações não-governamentais sem propósitos lucrativos, que defendem e desmascaram estes casos.
Em pleno século XXI, era esperado um pouco menos de hipocrisia e um pouco mais de acção. Afinal, grita-se que defendemos a liberdade e os direitos dos Homens mas, no fim de contas, são apenas gritos.

A Tua Mãe Faz Sexo Com Renas

Visto termos sido acusadas de negligenciar o nosso blog, venho com este post recheá-lo de coisa alguma. Gostava de expressar o meu agrado para o facto deste cantinho se ter tornado num local de debate (mais ou menos elegante) entre diversas personalidades que desejam permanecer anónimas. Sim, de facto não se discutem temas relevantes nem são feitos comentários construtivos, no entanto, chamem-me sonhadora, mas acho que pode um dia surgir aqui uma conversa gira. Este blog não só gerou reflexões (ao tentarem perceber quem é quem neste jogo de identidades ocultas) como também jogos de provocações. Da nossa parte, estamos tranquilas sabendo que demos tudo o que podíamos ao nosso rebento, mesmo sabendo que um dia mais tarde ele se vai voltar contra as autoridades parentais de uma forma violenta. A todos vocês que não têm nada para fazer e que portanto perdem tempo aqui ou em outro qualquer blog semelhante, os meus sentimentos.


P.S.- Para quem está curioso com o título (ou até para quem não está muito), este é dos piores insultos que se pode fazer a uma pessoa na Finlândia...

26 de janeiro de 2007

Culinária Ultrajante


"As mulheres gastam cerca de três anos de vida à volta dos tachos na cozinha."

A meio de uma insónia e da leitura de uma revista, que serve de isco para o sono, é com este bonito facto que me deparo. E múltiplas questões fervilham em mim:
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1. Tachos? Mas porquê tachos? E frigideiras? Lavar a loiça? Coser peugas? Esfregar a tijoleira do chão? Limitar a mulher a um ser que gasta esse tempo todo apenas a dar atenção aos tachos é triste.
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2. E porquê na cozinha? Porquê o preconceito em reconhecer que há mulheres que se rodeiam de tachos noutro sítio qualquer? É que existem realmente mulheres que escolhem para companheiros de cama um tacho. E mesmo no chuveiro existem seres femininos que se banham ao lado deste utensilio de cozinha. Parem de restringir tachos a cozinhas!
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3. (Será que tou com uma insónia por não ter um tacho ao lado na cama?)
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4. Não sou verdadeiramente feminina por não ter atingido o plafond das três horas com tachos? É que o meu fetiche é mais chaleiras...
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5. Uma mulher que chegue aos 80 anos sem ter tocado num tacho perde o estatuto de mulher? Se o quiser reaver tem que estar até aos 83 anos com um tacho atrelado a si?
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6. Porquê o machismo exacerbado do Google e a ausência de imagens de tachos neste motor de busca?
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7. E quem é o ser estúpido que perde tempo a cronometrar o tempo que uma mulher perde em tal posição? Mais, quem é o ser mais estúpido ainda que chamou tacho a um tacho?
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8. ... Quem é o ser ainda mais estúpido que o ser mais estúpido ainda e o ser estúpido que perde tempo a escrever sobre isto? Vou-me agarrar antes à minha chaleira.
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p.s. Amigos Machistas, não é uma provocação.

24 de janeiro de 2007

Interlúdio

"Anônimo disse...
Também não deve ser difícil elas enrolam-se com tanta gente looooool"
Querido anónimo, este post serve basicamente para chamar a atenção do Mundo para a sua perspicácia e inteligência. Acredite plenamente que, se estivesse ao meu alcançe, faria com que um Nobel chegasse à sua estimada residência.
Tenho que elogiar a brilhante maneira como descobriu que somos, de facto, promíscuas e até levianas. Ver que temos muita gente nos links, ver que no meio dessa muita gente existem só individuos do sexo masculino (tirando a ilustre Joana Linda) e perceber que este blog é de facto para incentivar o "enrolanço" colectivo, é louvável.
Entre nós a importância dada ao "enrolanço" é simultaneamente muita e pouca: muita por ser um assunto que prezamos muito, e pouca por não serem precisos grandes requisitos para que alguém se "enrole" connosco. Aliás, adianto até que três de nós ja abortaram virtualmente, duas estão de momento grávidas de um qualquer blog, uma é homossexual e a que resta não consegue ter sucesso com o sexo masculino (virtualmente, claro).
Posto isto, quero deixar um obrigada à alguém que ainda detem o belo dom de "ler nas entrelinhas" e que o aplica neste universo virtual.

22 de janeiro de 2007

Taylorismo


Há coisas que me fazem querer sair deste país e passear-me pela América Latina em busca da minha alma.

Há pouco dei por mim a ver na televisão um dito programa que insulta por demais a nossa condição de seres humanos racionais para eu o conseguir adjectivar. O que faz as pessoas desejarem reconfortar-se na multidão e apagarem-se na sua existência anónima faz-me comichão, às vezes, quando não me encontro eu própria desvanecida. E no entanto, todos admiramos aqueles que na sua ousadia insana se descataram e se atreveram. Admiramo-los por terem feito algo que nós nunca teríamos coragem para fazer. Fazemos filas para ver o trabalho daqueles que assumiram serem seres pensantes, activos e reactivos. Invejamos, de forma pouco intensa, claro, não vá a inveja levar-nos a pensar em ser como eles, as pessoas que não se limitaram pelas regras castradoras e que deram uso à imaginação, essa qualidade que nos distingue. No fundo, admiramo-los por serem Homens. Claro que quando o audaz não é favorecido pela sorte, respiram de alívio os seres (já que não humanos) terrestres ao verem no fracasso a justificação para a sua microscópica banalidade. Enroscam-se na manta quentinha da animalidade instintiva, canibalesca e programada. Ser humano? Uh, está muito frio para isso.

Parece-me estar algo de errado...


Nah. Deve ser da hora.

21 de janeiro de 2007

René Gruau

Nasceu em 1909 em Itália, mudou-se em 1924 para Paris onde começou a sua carreira na moda. Ele é René Gruau, um genial pintor e desenhista, pouco conhecido do público em geral. Em 1947, Christian Dior (de quem era muito amigo) pediu-lhe um desenho publicitário para o seu novo perfume "Miss Dior": foi o nascimento do "New Look". A partir desse momento, o seu estilo pessoal valeu-lhe reconhecimento no meio da alta-custura. Trabalha com a Vogue, Elle e com casas como Balenciaga, Rochas ou Givenchy. Marcou a moda, e a arte da estampa (depois de Toulouse-Lautrec, é ele o grande desenhista dos "Grands Cabarets"). A sua pintura encarna a sensualidade e o glamour do universo feminino, o luxo das noites parisiences...


"Gruau le magicien joue sur la palette de nos cinq sens et de nos fantasmes avec une redoutable maestria. Obscurs objets de désir ou inaccessibles étoiles, les femmes de Gruau n´ont pas fini de nous faire rêver...
Regardez-la passer cette aérienne, élancée, sublime, qui possède l´ingénuité d´Audrey Hepburn, le charme de Lauren Bacall, le mystère de Garbo et la classe de Capucine:
C´est un Gruau!"(Sylvie Nissen)

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Hoje, dia 21 de Janeiro do ano de 2007, a senhora James foi contemplada pelas tertulianas com o título "Guardiã da Grã-Ordem do Saquinho".
Parabéns!
A Tertúlia

Etiqueta pegajoso-familiar

De tempos a tempos todos nós somos forçados a certas coexistências familiares. Seja nas épocas festivas, seja devido à aquisição de uma nova casa por parte de um primo qualquer ou seja, simplesmente, porque tem que ser isto acontece invariavelmente. E no meio destes tumultos há sempre uma geração que sofre: as crianças. (Há que destacar que para a família este rótulo é prolongado até aos 30 anos ou até ao primeiro sinal de reumático.)
Pois é, nós, as crianças! E os momentos que ocorrem durante estas reuniões familiares não são nada bonitos. Há o célebre apertar de bochechas àqueles que têm o azar de apresentar este traço fisionómico bem desenvolvido, o afagar de cabeça que nos deixa desgrenhados e com vontade de emitir grunhidos e os familiares mais ousados atrevem-se mesmo ao beijo repenicado de decibéis bastante elevados. E é triste. Eu propunha processos judiciais em massa e torturas bastante maldosas para estes seres. A ver se eles achariam piada a 400 apertões de bochechas, esses patifes!
O mal é que não se ficam por aqui. Se nos apanharem num dia feliz e paciente pode ser que ainda aturemos um ou outro abraço mais apertado mas rapidamente passam à emissão de frases que, de tão cheias de adjectivos politicamente correctos, fazem doer um rim. Quem ao ouvir o hit “ai ‘tás tão grande!” não tem vontade de pedir para ser detido numa prisão de alta segurança no Chile? Eu tenho. Será que esta gente acha realmente que iríamos medir 50cm a vida toda? Será alguma campanha levada a cabo por anões e apoiada pelos nossos familiares para acabar com as pessoas de tamanho normal? Não sei, mas ambas as hipóteses me parecem bastante plausíveis.
E o respeito pela nossa identidade individual? Inexistente. Somos forçosamente iguais ao pai, à mãe, ao avô, à tia, ao canalizador que ia a casa da nossa trisavó ou, se formos dotados de um aspecto físico não muito harmonioso, somos “iguais” a um qualquer individuo de índole dúbia do pseudo-jet-set (“ai é tão parecido com o Júlio Isidro!”)
Eis outro ponto: o aspecto físico não muito harmonioso. Se a criança se assemelha mais a uma hiena do que a um ser humano porquê o pudor em dizer “Pode ser um filho fofinho mas uma operação plástica fazia maravilhas”? Ou então usem um eufemismo, um “é um bocado pró feinho”, serve. E, pessoas, o que querem realmente dizer quando afirmam de maneira efusiva “Está uma mulher!”? Esperavam que um bebé que nasceu Maria se fosse transformando com o tempo, mudasse de sexo e com 8 anos fosse um Joaquim? Ou alimentavam a esperança sádica de que a tal criança fosse, no fundo, hermafrodita? (Nesta pergunta, gostaria realmente que alguém me ajudasse na obtenção de uma resposta).
Não levem a mal, isto é só um apelo a uma relação familiar mais verdadeira e saudável, menos pegajosa (Não, Tia Adelaide, não gosto dos seus beijinhos!) e que preserve melhor a nossa sanidade mental, integridade física, as nossas bochechas e couros cabeludos. Porque eu cá gostava de viver até ser avó para fazer este rol de maldades aos netos dos outros.

Um beijo assim um bocado repenicado para vocês.

P.s. – claro que receber no fim disto tudo dinheiro das tias todas sabe bem mas ai surge a pergunta: será que levar aqueles afalfanços todos e ouvir os impropérios vale a pena para receber 30€? Ou será esse o preço da nossa paz?
Dia 21 de Janeiro, considerado um dia banal, como tantos outros, onde nada de muito importante aconteceu para a história da humanidade ao longo dos tempos (excepto se formos de Vila do Bispo, distrito de Faro, pois é o feriado municipal). No entanto, e ao contrário do que se pensa, o dia de hoje é marcante para várias áreas como a política, as artes ou a medicina. Eis alguns exemplos:

  • em 1790, A Assembleia Constituinte Francesa proclama o princípio da igualdade dos cidadãos perante a lei;


  • em 1793, o rei francês Luís XVI é guilhotinado, podo fim à monarquia francesa;


  • em 1892, morre o astrónomo inglês John Couch Adams, responsável por importantes estudos sobre a gravitação e o magnetismo terrestre e autor da teoria que levou à descoberta do planeta Neptuno;


  • em 1905, nasce o estilista francês Christian Dior, considerado um dos maiores criadores de sempre, revolucionou a moda do pós-2ª Guerra, o que lhe valeu prestígio internacional e um império multi-milionário. Hoje, a casa Dior, nas mãos do estilista John Galliano, continua a deslumbrar com as suas peças ultra-femininas de alta-custura;


  • em 1912, nasce o bio-químico alemão Konrad Emil Bloch, prémio Nobel da medicina em 1964;


  • em 1924, morre Vladimir Ilyich Ulynov (Lenine), líder do Partido Comunista e primeiro presidente do Conselho dos Comissários do Povo da URSS. Foi um dos impulsionadores da Revoluçao Comunista de 1917 que inspirou através das suas teorias políticas (Leninismo);


  • em 1941, nasce o tenor hispânico-mexicano Plácido Domingo, um dos Três Tenores;


  • em 1950, morre o escritor inglês Georges Orwell, conhecido pela sua obra de sátira política "Animal Farm" ("O Triunfo dos Porcos", em português), onde critica a filosofia comunista;


  • em 1954, morre Cecil B. DeMille, famoso cineasta norte-americano;


  • em 1977, morre o poeta italiano Sandro Penna

«La luna che nel cielo era assopita

entra nella mia stanza così viva

che il mio sesso sussulta e si nasconde.

Ride il fanciullo e candido si mostra

dicendomi «vergona di una luna!»»

18 de janeiro de 2007

want to hold hands?



India Arie.
para os que conhecem e gostam, e para os que vão ter o prazer de conhecer.

16 de janeiro de 2007

Um Século XIX Actual

"Toda a influência é imoral, imoral sob o ponto de vista científico.
- Porquê?
- Porque exercer a nossa influência sobre alguém é darmos a própria alma. Esse alguém deixa de pensar com os pensamentos que lhe são inerentes, ou de se inflamar com as suas próprias paixões. As suas virtudes não lhe são reais. Os seus pecados - se é que os pecados existem - são emprestados. Tal pessoa passa a ser o eco da música de outrem, o actor de um papel que não foi escrito para si. O objectivo da vida é o nosso desenvolvimento pessoal.
Compreender perfeitamente a nossa natureza - é para isso que estamos cá neste mundo. Hoje as pessoas temem-se a si próprias.
Esqueceram o mais nobre de todos os deveres: o dever que cada um tem para consigo mesmo.
É certo que não deixam de ser caritativos. Dão de comer aos que têm fome e vestem os pobres. Mas as suas almas andam famintas e nuas. A coragem desapareceu da nossa raça. Ou talvez nunca a tivéssemos tido. O temor da sociedade, que é a base da moral, o temor de Deus, que é o segredo da religião - eis as duas coisas que nos governam. E, contudo..."
O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde

O reconciliamento do homem com a vida..

"Todos consideramos o belo como belo
é nisso que reside a sua fealdade
Todos consideramos o bem como bem
é nisso que reside o seu mal.

Porque o ser e o nada engendram-se
O fácil e o dificil complementam-se
O longo e o curto formam-se um pelo o outro.
O alto e o baixo tocam-se.
A voz e o som harmonizam-se
O antes e o depois sucedem-se.

Por isso o santo adopta
a táctica do não agir,
e practica o ensino sem palavras.
Todas as coisas do mundo surgem
sem que ele seja o autor.

Produz sem se apropriar,
age sem nada esperar,
acabada a sua obra, a ela se não prende,
e porque a ela se não prende
a sua obra permanecerá"

lao tse

Uma filosofia de vida, numa sociedade onde nenhuma existe.

Tudo e Menos Alguma Coisa

Não há dúvida que todo e qualquer metropolitano constitui um importante meio de transporte, não só porque facilita o deslocamento pelas cidades "cacafónicas" de hoje em dia, de forma mais rápida, mas também porque representa um grandiossíssimo meio de rendimento para uma elevada fracção da população. Passo a explicar: tendo em conta, especificamente, a crise socio-económica em que o planeta se encontra, à falta de emprego ou trabalho, segue-se o caminho mais cansativo (porque a fuga tem de ser rápida e eficiente - a polícia não perdoa) e, dependendo do público alvo, o mais lucrativo, no que toca à relação esforço/preço. Neste contexto, muitos são os que trabalham de sol a sol para conseguirem afrontar alguém que passe com um IPOD na mão ou um Nokia 5300. Esses são os chamados dias de sorte. Os simplesmente normais são aqueles em que os pobres dos coitados dos senhores só levam para a familia um porta chaves comprado nos chineses ou um telemóvel desactualizado por uma semana. Claro que, aqueles que não têm nada melhor para fazer, adoptam esta profissão por hobbie.
Mas o assunto sobre o qual eu me queria, de facto, debruçar, é relativo a uns seres que habitam o metropolitano, temidos por todos e os mais facilmente esquecidos, igualmente. Que bicho será? Nada mais nada menos que as portas eléctricas do metro (perdoem-me as portas se não as estiver a denominar correctamente). Se ainda não foram vítimas das suas mais terríveis crueldades, os meus parabéns! Fui apanhada, no espaço de meia hora, por duas delas. E cheguei à conclusão que o que elas querem é atenção, mostrarem que existem e que servem para alguma coisa! Querem participar na vida dos cidadãos, e nada melhor que atrasar filas de "pessoinhas", magoá-las literalmente e fazer dizê-las "Ai, credo!".
Posto isto, acho que as portas eléctricas do metro devem aparecer no top 10 dos Grandes Portugueses!

15 de janeiro de 2007

Um Malmequer



Maria Rita, essa enorme Senhora!

São os Rebanhos...

Cada vez mais, vivemos tão absorvidos pela nossa rotina que deixamos passar ao lado a nossa vida. Chegamos à velhice preenchidos por um vazio de quem não se deu conta da passagem do tempo de concretizar os planos e projectos que em alguns momentos mais luminosos e lúcidos sonhámos realizar.De repente aquilo que nos era mais seguro, o ter tempo, o deixar para amanhã, desapareceu.
Vivemos num rodopio provocado por um manancial de estimulos, que nada mais fazem, do que nos desviar daquilo que mais importa: nós próprios e um sentido para a vida(desculpem a redondância).
Esta superficialidade já está tao implantadada na nossa consciência que raramente damos conta dela.
Muitos de nós fugimos à responsabilidade de saber: de viver não só como actor principal mas também como espectador. E é isso que é mais dificil: parar e vermos quem somos e o que é que temos vindo a construir à nossa volta.
E por isso vivemos numa sociedade que nos facilia essa fuga, através de mecanismos de distracção e de evasão. Mas mais uma vez gostaria de sublinhar que esses mecanismos estão de tal forma entranhados na estrutura do nosso pensamento que nem sequer nos damos conta de que estamos a ser levados pela corrente. Se olharmos para as linhas grossas da vida da maioria das pessoas, vemos o nascimento, a entrada para a escola, para a faculdade ou o trabalho, os namoros o casamento, os filhos a reforma, e pronto. Acabou! Pelo menos a nossa estadia na terra. Eu so pergunto, MAS O QUE E ISTO??? Esta tudo preparadinho, a papinha esta toda feita. Os caminhos estao traçados. Só é preciso segui -los. Sem os questionar. Sim, porque se os questionas, para alem de sofreres, sofres sozinho, porque ainda são uma minoria, aqueles que procurando-se e procurando descobrir o homem, fogem áquilo que ficou estabelecido como a norma.
Só gostaria de chamar a atenção como todo este facilitismo e superficialidade está a começar a ser a nossa maneira de pensar, ou melhor, de ser, porque nem isso é pensado.

O João que era Diogo...

Sexta-feira à noite, passeando e observando, por qualquer discoteca, bar ou rua dessa grande capital europeia que é Lisboa, por todo o lado encontramos pessoas que perderam a sua alma há já algum tempo. O espírito do momento apoderou-se de todos, o desejo carnal e sexual paira no ar. As relações humanas são deturpadas pelo insaciável desejo da anti-cultura morangos com açúcar que se está a tornar a nossa sociedade, iniciando-se a contaminação pelas camadas mais jovens, que ainda novos já se começam a tornar seres vazios que fatalmente se tornarão "cadáveres que procriam”. A imagem não é bonita nem prometedora de um futuro melhor.

No Interior da Tua Ausência

"Durante muito tempo dediquei-me, através da alquimia das frustrações, a mitificar um passado, para mim a melhor fonte de felicidade. Inscrevia-me nessa lista enorme de pessoas que temem crescer, mas não o admitem. O que atenuou o meu desespero foi o poderoso desafio de viver além da conta e o desejo de ser único. Os homens estão divididos em mutilados e vis. Pertenço à primeira categoria, e faço uma tangente com a segunda. Nada espero; vivo preparado para tudo.
Estou marcado pelo tempo, pelas desilusões, pelo medo e pelas perdas. Há algo exterior a nós que somos obrigados a servir. Na minha idade já devia ter cuidado. Não com o corpo: sempre dele abusei; com aquilo que digo e, até, com aquilo que penso. Embora, presentemente, possa dar a minha versão dos factos sem ser incomodado pelo remorso. Às vezes sou eu; outras, exageradamente eu. A idade permite e desculpa os excessos, e torna desprezível qualquer forma de precaução. Mas com idade ocorre, também, todos os dias, uma indecisão nova e perturbadora, um problema e uma dúvida.
«Os homens que estão prontos para morrer é porque nunca estiveram prontos para viver», disseste, pouco tempo antes de te ires embora.
Lá estão as sombras, lá estão os gritos, lá estão os rostos. Impõem-se-me de uma forma quase dolorosa; e não consigo suprimi-los."
Baptista-Bastos

Não Sei, Não Quero Saber, Tenho Pena De Quem Sabe

Não sei se já repararam mas é comum ao indivíduo de nacionalidade e tradição portuguesas responder a uma qualquer pergunta com "não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe". Ora eu, indivídua de nacionalidade e tradição portuguesas, ouvi-me a formular essa resposta no outro dia. É preciso esclarecer os estimados leitores que esta expressão me irrita profundamente e me agonia até às entranhas do meu ser.
Num tempo como o nosso, o stress, a ansiedade, os sentimentos depressivos já fazem parte da normalidade (já para não falar de todos os medicamentos que são consumidos para combater essa normalidade, o que me faz crer que somos uma geração Prozac). Ora, o que nós precisamos mesmo são de maneiras mais saudáveis de combater esta raiva. No entanto, dizer que temos raiva dos que sabem uma coisa que nós não sabemos, além de ser estúpido e invejoso, é também pouco eficaz. Isso só vai irritar quem sabe o que por sua vez nos vai irritar ainda mais até que está tudo irritado e o ambiente social se detiora (ou então ninguém se irrita e fica tudo na mesma, mas convém não correr riscos). Por isso eu digo, em vez de terem raiva de quem sabe, tenham antes pena. Se mesmo assim não chegar para expulsar todo o stress contido.....inscrevam-se no body pump!

14 de janeiro de 2007

I'd Like That......

When you first meet somebody, you find out they like you first of all because a friend of a friend of their says, “he/she really really likes you”, and it kills you, sends you to the ground…you got to pick yourself above the ground. Then you get their phone number and you call them up, right? And you say, “Yeh, that’s a great phone conversation. Can I see you some time?”, and then they say this, they say, “I’d like that.” “I’d like that” makes you fall on the floor again, your heart is about to stop because of “I’d like that”. Nothing feels better than “I’d like that”. So now, your blood preasure is going your six feet up the ground, can’t sleep because of “I’d like that”. So then you hang out for a while and you call and you talk on the phone all the time. And then you drop the bomb or what feels like the bomb. You say, “You know what? I’ve been thinking about you a lot.” And she goes, “Sigh!”, and you go, “What happened?”, and she goes, “Sorry, I just, I just…I’ve been thinking about you too.” BAM! Higher than the sky. But now, “I’d like that” done. Now you are up to “I’m thinking about you”. Then, however number of months pass, makes you feel confortable saying, “I got to tell you something” they go, “What?”, you go, “I’m in love with you!”. And nothing in the world sounds better than, “I’m in love with you!”. And then maybe she starts crying or maybe he goes, “Ohh…” and all the sudden you’re like, “I’m in”. But now, what doesn’t work is “I’d like that” and “I’m thinking about you”, now we’re in “I’m in love with you”. Then, maybe someday, we’ll go on to “I love you”, fast forward, now you’re like “I love you a lot”, “I love you more than everything in life”. Now, “I love you” doesn’t work. It keeps moving up. Fast forward like six months, six weeks, whatever the case may be, now you’re on like, “I want to marry you…I want to empregnate you with my love…I want to send my love….Demn in! Words don’t work anymore!”. And then you say this line, and you know you’ve said this line before, “I just wish they put a new word in the dictionary bigger than love because love just doesn’t discribe what I feel!”. And so, then, now he/she starts asking, “Do you love me?”, and you start going, “Of course I love you!” “Well, say it!”, and then becomes, “Say it twice” and “Say it three times”. And, then, you cross a really interesting point. All the sudden it becomes, “I hate you! I hate you!”. And you go, “Oh my God! She hates me!”. And now it’s like, “I hate you more than anything!”. And it’s like, “We’re over!”. And then they go, “No we’re not!” and you go, “Yes, we are!”. And now the words completely do not work at all; and you’re left with nothing; you’re throwing pounches on the water; you’re done.
You know what the moral of that story is (if there is one)? Never, ever, ever, ever underestimate the power of, “I’d like that.”

John Mayer

Calendário do Esquecimento

Num tempo em que todos andamos a correr, em que temos de ter tempo para tudo e acabamos por não ter tempo para nada, em que os relógios são os melhores amigos, e as agendas dos telemóveis as nossas companheiras fiéis, olhar para o calendário e parar uns instantes para pensar sobre o significado desse dia, é um acontecimento se não-existente , exporádico. E apesar de todas as desculpas possíveis e imaginárias, é inaceitável que se esqueça o aniversário da mãe, de um melhor amigo, de casamento, e até de início de namoro! São dias especiais, aos quais todos nos deviamos dedicar tal como eles se dedicaram a nós. Temos de combater essa ideia imposta que não temos tempo para nada, muito menos para pensar! Vamos todos parar e pensar neste fim de fim-de-semana!

O Comodismo

Ao pesquisar sobre o tema num conhecido motor de busca (não há cá publicidade, lamento) encontrei uma frase que traduz na perfeição o que penso: "um dos maiores inimigos do vencedor é o comodismo".
Avaliando situações quotidianas somos confrontados com inúmeros casos que comprovam e justificam esta citação. Passando pelo eleitor que não vota por estar comodamente sentado no seu sofá preenchido pela sua cómoda resignação contra os políticos, pelo funcionário que reivindica melhores condições de trabalho mas que aquando da manifestação não comparece por falta de tempo e vontade, acabando no namorado que não termina a relação amorosa por ser mais cómodo permanecer com algo que já está construído, mesmo que já não satisfaça, do que começar um ligação a partir da estaca zero este "parasita" é omnipresente. Os exemplos poderiam estender-se pois, lamentavelmente, a sociedade actual é cada vez mais apologista do “deixa andar” estando tal politica, na minha opinião, a atingir proporções cada vez mais preocupantes.
Se nós, jovens, queremos fazer singrar as nossas opiniões e desejos há que lutar por isso, dar o chamado “corpo ao manifesto”, intervir, realizar manifestações, abaixo-assinados, boicotes, intervenções televisivas, jornais, revistas, qualquer coisa… desde que observável e suficientemente incomodativa! Se o Senhor Zé acha que está a ser explorado, que tem um horário laboral demasiado extenso, que recebe menos do que devia, pois então o Senhor Zé que se junte a um sindicato, que vá para a rua como foram os seus progenitores na Revolução de Abril, que parta cadeiras e computadores no escritório, mas mexa-se, actue! A apatia e a inércia não podem de maneira nenhuma dominar as mentes do colectivo, não pode haver um fatalismo já adquirido sobre certos assuntos como “estou casado, tenho 4 filhos, o casamento corre mal mas tenho que me sujeitar para o bem dos outros”.
E aqui está outro ponto: este falso altruísmo português em que se permanece assim infeliz da vida porque é o melhor para os que nos rodeiam. Pode ser moralmente muito bonito e querido mas, de facto, já enfastia. Se querem vencer, se querem levar este globo terrestre a bom porto, se querem olhar para trás daqui a 10 anos e sentirem-se realizados e completos, ajam. Mexam-se, façam coisas, batalhem, persigam propósitos e dêem um tiro nesse ser desprezível e ultrajante chamado Comodismo.

“I can change the world
With my own two hands
Make a better place
With my own two hands”
já dizia, sabiamente, o Ben Harper.

Saudações frutais!

13 de janeiro de 2007

As Lichies Têm Casca?

Decidi dissertar sobre a juventude de hoje em dia, a que chamarei Geração-Comida-Em-Lata-E-Micro-ondas. Se repararem, vão constatar que não sabem viver sem ambos o aparelho que aquece e descongela comida em segundos e a bendita da latinha de atum ou feijão-frade. Assumo-me desta geração que recusa ferver a água para o chá no fogão e que prefere comer milho e atum em lata em vez de um bife grelhado com salada porque estes dão muito trabalho a confeccionar. Confesso aqui perante vocês que muitas vezes optei pela lasanha Marco Bellini congelada por ser cómodo.
Por estes motivos não pedirei desculpa, já que assim me sobra mais tempo para ver televisão.

Critica blogistica

9,5/10 para o melhor blog do momento! Um blog com grande qualidade de realizacao e de imagens, no qual os membros se unem e se confudem para dar origem a uma critica construtiva ou nao, sobre toda a nossa sociedade, o mundo, e as formigas!!! Uma palma para nos! Um blog a nao perder num qualquer computador provido de internet perto de si!!

A pronúncia do Norte que nos ilumina as noites



pronto, eu só queria mesmo deixar-vos com isto. bons sonhos, ou talvez pesadelos...
mas no fundo, no fundo, o que era de nós sem esta linda senhora?

"TUDO O QUE TENHO É DIVIDIDO
O MELHOR DA VIDA SÃO OS AMIGOS!"

AH FADISTA, viva a Flor e o seu belo chinelinho!
e viva o karaoke!